Triste Poema Patrio
Na distância de outras terras,
amo um Brasil utopico:
um pais de braços abertos,
de sonhos certos e cores tropicais.
um pais que explode em musica,
que luta e vence
um gigante prestes a acordar.
Os rios em correntes limpas
as flores nas campinas,
o vivo das cores,
as manhãs gentis, as canções guaranis…
Mas este pais não existe.
Ele se decipou nas vertentes do ontem.
No entanto, quero ama-lo assim,
ressucita-lo, trazê-lo novamente a vida.
Não adianta.
Este pais se esvai.
Fica dele uma saudade seca, gosto de sangue na boca.
Lagrimas travadas nos olhos, no’ na garganta.
Esse pais que me encanta, tambem me enxota,
fustiga, castiga.
Tenho medo dele.
Medo de suas ruas, suas sombras, seus fantasmas.
Dor latente dos sem-terras,
Dor repentina de atropelamento, pânico, descontentamento.
Este pais que amo não existe: dele guardo o mais profundo dos lamentos.
Please login or register
You must be logged in or register a new account in order to
Login or Registerleave comments/feedback and rate this poem.